segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Um brinde ao inesperado!!!!


Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E – sem saber – busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem – na verdade – a gente é.

 Um brinde ao inesperado!
 E às diversas formas de seguir em frente!


(do  livro Princesa de Rua)

Vida



'A vida tem uma sabedoria que nem sempre alcanço,
mas que eu tenho aprendido a respeitar,
cada vez com mais fé e liberdade'


Meus queridos, vamos sair de cima do prego!!!!




Há uma metáfora muito interessante, que narra a viagem de um escritor.
Em dado ponto da estrada, que cortava um deserto norte-americano, o homem resolve parar o carro num posto de gasolina para abastecê-lo.
Vê um velhinho perto da bomba de combustível e ao seu lado um cachorro deitado, que uivava de dor.
O homem pede que o velhinho ponha a gasolina e fica observando intrigado o cachorro, que não para de gemer.
- O que acontece com esse cão? - Perguntou o escritor ao velho. - Por que ele não para de uivar?
- Ah! É porque ele está deitado na tábua.
- Só por isso?
- Bem, é que na tábua há um prego.
- Sei... E porque ele simplesmente não sai de cima do prego?
- Meu amigo - responde o velhinho -, é porque a dor é suficiente apenas para que ele gema e se lamente. Mas não é suficiente para que ele saia de cima do prego.
Em muitos momentos agimos assim. Algo nos incomoda, chateia e atrapalha o crescimento em diversos sentidos. Contudo, nos habituamos tanto àquele estado de coisas que vamos deixando simplesmente as coisas ficarem como estão. Até nos queixamos, reclamamos, mas pouco empreendemos na direção de uma mudança real.
A possibilidade de mudança esta na atitude e não na fala.
Falar apenas é um hábito que nos mantém em cima do prego.