terça-feira, 20 de dezembro de 2011

À deriva...



É noite em mim, escura e absoluta.
O amanhecer teima em não despertar...
Respiro fundo, sangro, dilacerada em minha própria dor.
Meus passos caminham no vazio, buscando terra firme, ecoando no silêncio que teima em gritar dentro de mim. 
 Por quê? Por quê? Por quê?
Perguntas sem resposta...
E o meu mundo?
Ruiu.
Caiu por terra.
Simplesmente, em um espaço de segundos, não sou nada...
Deixei de ser?
Ou nunca fui?
Não posso acreditar! Não posso.

Você me deixou à deriva, flutuando...


C

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