quinta-feira, 23 de junho de 2022

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Quando...



... perguntam do meu passado, respondo:

                                   "Eu não vivo mais lá!!!! Vivo aqui, no presente!!! Sou feliz!!! Obrigada!!!"






Brasileiros e brasileiras....

 

            A Copa do Mundo é nossa e ninguém tasca...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Metade




 
         
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca.


Porque metade de mim é o que eu grito...
A outra metade é silêncio.
 
Que a música que ouço ao longe,
Seja linda ainda que tristeza.
Que a mulher que amo seja pra sempre amada,
Mesmo que distante.


Pois metade de mim é partida,
A outra metade é saudade...
 
Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor.
Apenas respeitadas, como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimentos.


Pois metade de mim é o que ouço,
A outra metade é o que calo...
 
Que a minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que mereço.
Que a tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada.


Porque metade de mim é o que penso,
A outra metade um vulcão...
 
Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso
Que me lembro ter dado na infância.


Pois metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade, não sei...
 
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito.
E que o seu silêncio me fale cada vez mais.


Pois metade de mim é abrigo,
A outra metade é cansaço...
 
Que a arte me aponte uma resposta,
Mesmo que ela mesma não saiba.
E que ninguém a tente complicar,
Pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer.


Pois metade de mim é plateia,
A outra metade é canção...

Que a minha loucura seja perdoada
Pois metade de mim é amor...
E a outra metade também...



 

Deus,



Dá-me sabedoria e paciência....

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Enquanto as férias não vem...


Médico do Interior


Um médico do interior queria tirar um dia de folga mas não podia fechar o consultório.
Chamou o Zé (responsável pela única farmácia da cidadezinha) e disse pra ele:
- Estou muito cansado e preciso descansar um dia... como aqui não acontece nada grave você fica no meu lugar .
O Zé aceitou, o médico vestiu o jaleco dele no Zé e foi pescar...
De tardezinha quando retornou, perguntou ao Zé:
- E aí Zé como foi o dia?
O Zé respondeu:
- Correu as mil maravia, atendi treis duente.
O médico preocupado perguntou:
- Quais foram os casos?
O Zé disse:
- O primero era um omi que tava com dô de estamo.
O médico perguntou:
- O que você deu para ele?
O Zé respondeu:
- Dei omeprasó..
O médico disse:
- Tá certo OMEPRAZOL, e o segundo?
O Zé disse:
- O segundo foi um otro ome que tava com dô de cabeça.
O médico perguntou:
- O que você deu para ele?
O Zé disse:
- Dei tilenó..
O médico disse:
- Correto TYLENOL, e o terceiro?
O Zé disse:
- O terceiro foi uma muié que entro, trancô a porta, tirô a ropa, fico peladinha, deito na cama e disse:
- O sinho pricisa resolve o meu pobrema, fais 5 anos que eu não vejo um omi!!!
O médico preocupado disse:
- Meu Deus do céu, o que você fez com ela?
- O Zé disse: - CARQUEI COLIRIO NO ZOIO DELA, UAI.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Eu...


Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.
Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.
Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.
Nem eu sou o que penso que eu sou.
Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar.
Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho.
Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo.
Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido. Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas.
Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.
Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva.
Impaciente onde você vê ousadia.
Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.
Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos.
E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.